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Fim de maio e arranque do verão meteorológico, como será?

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Verão Meteorológico está à porta

Como sabem o calendário meteorológico não segue o calendário astronómico no que toca às estações do ano, em meteorologia o verão arrança já no próximo dia 1 de junho e promete fazê-lo com muita estabilidade e calor na maior parte das regiões portuguesas.

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ESTAÇÕES DO ANO DE ACORDO COM OS METEOROLOGISTAS

A meteorologia agrupa quatro períodos de três meses para dividir as estações do ano:

  • A primavera meteorológica começa a 1 de março e inclui os meses de março, abril e maio (MAM).
  • O verão meteorológico começa a 1 de junho e inclui os meses de junho, julho e agosto (JJA).
  • O outono meteorológico começa a 1 de setembro e inclui os meses de setembro, outubro e novembro (SON).
  • O inverno meteorológico começa a 1 de dezembro e inclui os meses de dezembro, janeiro e fevereiro (DJF).

estações do ano

Os meteorologistas não tiraram essa classificação da cartola, na verdade preferem lidar com os dados de meses inteiros em vez de frações de meses, alinhando as datas do calendário com as temperaturas médias durante cada período do ano.

Esta divisão, que existe desde o início/meio do século 20, permite que os cientistas da área comparem com mais facilidade os padrões climáticos de uma estação para outra, o que seria muito difícil usando a convenção astronómica, por causa do atraso nas temperaturas sazonais.

Os trimestres convencionados pelos meteorologistas permitem que se observem e se possam prever melhor os padrões climáticos interanuais, uma vez que são baseados no ciclo anual de temperatura, não no tempo exato de órbita da Terra. 

Quando se trata de compilar estatísticas sobre padrões de temperatura e outras variáveis meteorológicas para planeamento e negócios agrícolas, é muito mais fácil trabalhar com base no calendário estático do que tentar lidar com a variabilidade da posição do sol no céu, por exemplo.

Como será o final de maio e arranque de junho?

Segundo o IPMA, maio está a ser um mês seco a extremamente seco na maior parte do território continental com temperaturas na média ou ligeiramente acima da média em especial no interior e sul do país, este cenário não se deverá alterar neste reta final de maio e arranque de junho (primeiro mês do verão meteorológico), pelo que é expectável a continuação de domínio anticiclónico, sem precipitação na maior parte do território, temperaturas em subida em especial no interior e nortada por vezes intensa nas zonas costeiras e terras altas.

Temperaturas máximas para domingo, dia 30 de maio

Temperatura máxima 30 de maio GFS

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Como podem observar na imagem acima, o modelo americano GFS aposta para o próximo fim-de-semana num cenário de calor intenso, com o mercúrio dos termómetros a poderem atingir os 35/36ºC nos vales do Tejo, Guadiana, Sado, Ponsul, Ocreza, Erges…

Temperaturas máximas para segunda-feira, dia 31 de maio

Temperaturas máximas 31 de maio

O pico do calor poderá atingir-se precisamente no último dia do mês, junho deverá arrancar com uma ligeira descida das temperaturas, mantendo valores normais para a época do ano, ou seja tudo indica que o calor vem para ficar.

E a nortada?

Nortada

Este tipo de configuração atmosférica favorece o fluxo de norte, intenso em especial na faixa costeira ocidental, trazendo aquela desagradável nortada que não apenas levanta a areia da praia, como por vezes transporta humidade do mar para terra como trava o aumento da temperaturas e nos próximos dias vai continuar, uma dias mais forte que outros mas estará sempre presente, em especial durante as tardes e noites.

E chuva? Trovoadas?

Maio foi um mês muito fraco no que toca às tradicionais trovoadas que costumavam caracterizar este período e não se prevêem pelo menos até ao final do mês. Olhando mais além, para junho, também no seu arranque não se vislumbram. O mês de maio, muito provávelmente, terminará muito seco em especial no interior e sul, apenas no litoral norte houve precipitação assinalável, contudo mesmo assim abaixo da média mensal segundo os dados do IPMA.

Precipitação acumulada até ao final de maio

Precipitação acumulada final de maio

Como podem apreciar na imagem acima, pouca ou nenhuma precipitação é esperada pelo modelo europeu ECMWF até ao final de maio.

Atendendo ao prazo alargado ao qual incide esta informação, peço que a interpretem como tendência, que será atualizada caso haja alterações significativas nos prognósticos.

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Marcio Santos

Márcio Santos, nascido em Chaves a 21 de Abril de 1985. Meteorologista amador, autodidata e comunicador, desde sempre apaixonado por fenómenos extremos, astronomia, vulcanismo e natureza. Criador da maior comunidade online dedicada à meteorologia em Portugal, o Meteo Trás-os-Montes, presente no Facebook, Instagram e Twitter.

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